Os realities de confinamento tem uma história de sucesso no Brasil. Quem não se lembra da Casa dos Artistas (SBT) ou do Big Brother Brasil (Globo)?Mas, ao contrário destes grandes sucessos citados está o novo reality da Record, A Fazenda. E está não é por um efeito sobrenatural e sim por pura falta de organização, o programa tem sim, do jeito que veio de seu distribuidor, um potencial enorme no Brasil. Grande mesmo, mas não sabem aproveitá-lo.
Flávio Ricco: Se alguém quiser a receita, A Fazenda, do jeito que está aí, se apresenta como o caminho mais curto para jogar no lixo R$ 34 milhões.
A obsessão da Recor
d por vencer a Globo e ser a "nova líder" vem de tempos, nunca foi consumado. Suspeito que nunca seja. E por achar que um dia vai conseguir vencer a novela das 8 - que está fraca, porém tem um share maior que 50% - coloca seus produtos mais fortes para competir com a mesma, entretanto isso é uma falta de estratégia incalculável, porque além de deixar estes produtos com um rendimento bem menor do que poderia ter em outra faixa horária, tira todas as possibilidades dele fazer crescer a média-mês já que está estável no que dava o programa anterior na mesma faixa.O reality da Record vem dando entre 9 e 13 pontos, o potencial com este tanto de brigas - que apimentam o jogo - é de no mínimo 20, metade do que dava a Casa dos Artistas.
Tudo vem de estratégias, não se vence ninguém no grito. Se vence pela estratégia, não adianta querer "peitar" um produto forte como Caminho das Índias, a novela das 8, é. Seria melhor ter atacado em outras regiões que estão mais fragilizadas como a Faixa I da Globo que não tem o mesmo desempenho que a novela tem.
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