terça-feira, 15 de setembro de 2009

Quem tiver interesse em fomentar esse movimento pela democracia limpa, honesta e salutar

Quem tiver interesse em fomentar esse movimento pela democracia limpa, honesta e salutar.

Quando puder e quiser dê uma olhadela no seguinte:

Jonas Dias da Silva

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Projeto de lei sobre a vida pregressa dos candidatos

O MCCE – Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral – site www.mcce.org.br - deu início à coleta de assinaturas para um novo projeto de lei de iniciativa popular em maio de 2008. A idéia é aprofundar as conquistas iniciadas com a aprovação da Lei 9840. Desta vez precisaremos do apoio de quase um milhão e trezentos mil brasileiros e brasileiros para aumentar o rigor da lei em favor de eleições cada vez mais limpas.

O objetivo é tirar da lei alguns “defeitos”, os quais certamente favorecem a impunidade. E um dos pontos ressaltados no projeto é que o abuso de poder tem que ser julgado pelo fato de ter sido cometido, e não pela sua influência no resultado eleitoral.

Do que trata a nova iniciativa popular

O novo projeto de lei pretende alterar a Lei de Inelegibilidades – aquela que proíbe candidaturas a cargos eletivos – promovendo os seguintes aprimoramentos:

a) aumenta o rol de situações que podem impedir o registro de uma candidatura;

b) estende os prazos para as inelegibilidades que passam a ter, em regra, duração de oito anos;

c) torna mais rápidos os processos judiciais que tratam das inelegibilidades.

Novos casos de inelegibilidade

O novo projeto de lei prevê que se tornem inelegíveis pessoas que se encontrem, dentre outras, nas seguintes situações:

As que foram condenadas ou tiveram denúncia recebida por um tribunal em virtude de fatos graves, tais como: racismo, homicídio, estupro, tráfico de drogas e desvio de verbas públicas. Essas pessoas devem ser preventivamente afastadas das eleições até que resolvam seus problemas com a Justiça Criminal. Não se trata de considerá-las antecipadamente culpadas, mas de adotar uma postura preventiva, em defesa da sociedade.

As que renunciaram ao cargo para evitar a abertura de processo por quebra do decoro parlamentar ou por desrespeito à Constituição;

As que foram condenadas em representações por compra de votos ou uso eleitoral da máquina administrativa.

Como correrão os processos

O projeto simplifica o processo da ação de investigação judicial, utilizada para reprimir o abuso de poder nas eleições. Assim, deixa de ser necessário que não caiba mais recursos para que a decisão possa ser executada.

As decisões da Justiça Eleitoral serão executadas imediatamente, como hoje já ocorre com a Lei 9840. Além disso, o juiz de primeira instância sempre poderá levar a ação até o julgamento final, o que, atualmente, é impedido por um dispositivo que ainda existe na lei.

Como participar dessa iniciativa

Você pode encontrar os formulários do projeto de lei de iniciativa popular no site

www.lei9840.org.br e também conhecer o conteúdo integral do projeto. Se preferir, pode telefonar para a Secretaria Executiva do Comitê Nacional (61-2193-9746) e solicitar formulários impressos para a coleta de assinaturas.

Coleta de assinaturas

Para multiplicar a atividade de coleta, procure as lideranças da sociedade civil em seu município: padres, pastores, líderes sindicais, associativos e comunitários, membros de grupos de jovens e de clubes de mães, diretores de escola etc. São pessoas que mantém contato com muitas outras e que, por isso, podem alavancar o processo. O uso de carros de som para mobilizar a comunidade e a presença em locais de grande concentração popular, como feiras, parques, praças, estação rodoviária e de metrô e outros locais públicos pode ajudar bastante.

Sempre que possível, avise sobre a atividade de coleta antes de ir ao local onde será realizada, pois é preciso que os assinantes incluam o número do título de eleitor no abaixo-assinado e nem todas as pessoas levam esse documento sempre consigo.

A coleta de assinaturas tem também como objetivo debater o tema com a sociedade. Por isso, você pode organizar reuniões e encontros para conversar sobre o projeto de lei e sobre a importância da participação popular para o fortalecimento da democracia.

Um comentário:

  1. A proposta é boa, tem o meu total apoio. Já não aguento mais essas tramoais na política, por isso mesmo tenho me afastado.
    Abraço de peito aberto esse movimento.

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